A dispersão de carbonatos de cálcio de partícula muito fina é muito difícil de fazer; essa tarefa é facilitada se as partículas de carbonato de cálcio estiverem revestidas por ácido gordo(geralmente ácido esteárico). Este tratamento confere também melhores propriedades de elaboração; os extrudidos apresentam a superfície mais lisa.
As propriedades reforçantes podem ser previstas a partir do conhecimento da granulometria, pois que a forma e tamanho das partículas é muito uniforme. Como já foi referido, e não somente para o carbonato de cálcio, o poder reforçante é função das dimensões das partículas e da sua repartição granulométrica. O processo de obtenção não influi no poder reforçante, à excepção das partículas de carbonato de cálcio revestidas.
O efeito do diâmetro médio das partículas reflecte-se na resistência à rotura, no módulo, na resistência ao rasgo e na resistência à abrasão. As partículas mais grosseiras conferem, obviamente, características mais fracas. No que diz respeito ao endurecimento, pode dizer-se que os carbonatos de cálcio não modificam sensivelmente a dureza. Também o alongamento na rotura e a resiliência não são sensivelmente afectados pelo carbonato de cálcio. A resistência à fadiga pode variar entre muito boa e muito fraca, o que depende do tamanho das partículas.
Com os melhores tipos de carbonato de cálcio ultra finos obtêm-se os vulcanizados com melhores características mecânicas, próximas das conferidas por um negro de carbono do tipo SRF. Todavia, o comportamento em flexões repetidas é melhor.
Dado o seu baixo factor de potência e baixa absorção de água é uma carga conveniente para isolamento eléctrico. Apresenta propriedades dieléctricas muito boas.
